Auxílio BEm pode voltar com o corte de salários e suspensão da jornada; Entenda

Medida, que propõe a manutenção do emprego de quem possui carteira assinada, foi considerada um sucesso pela pasta da Economia enquanto esteve em vigor no ano passado. 



A retomada do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) deve ser anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, dentre as próximas semanas. A equipe econômica está em processo de finalizar os últimos detalhes da medida, que já recebeu o aval para ser reeditada.

O programa autoriza que empresas privadas reduzam a jornada de trabalho e consequentemente o salário dos seus funcionários. A medida, voltada para a manutenção do emprego de quem possui carteira assinada, foi considerada de grande sucesso pela pasta da Economia enquanto esteve em vigor no ano passado.

Reformulação do programa

Conforme divulgado por integrantes da equipe econômica, a ideia de Guedes é retornar com o BEm de forma adaptada, com previsão de gastos dentro do teto. No ano passado, graças ao Orçamento de Guerra, que flexibilizou furar as regras fiscais, cerca de R$ 51,5 bilhões foram destinados para a manutenção do programa.

Outras ideias do Ministério da Economia para conter o avanço da crise econômica incluem a oferta de medidas que estimulam a economia. Entre elas, a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, abono salarial PIS/Pasep, além do pagamento de uma nova rodada do FGTS emergencial.

Vale destacar que a renovação e lançamento das novas medias acontecem em meio às discussões envolvendo o auxílio emergencial, que tem previsão de retorno em março, com parcelas no valor de R$ 250. Sobre a aprovação das novas rodadas, o governo já anunciou que elas terão subsídio fora do teto de gastos, na criação de uma cláusula de calamidade pública pelo Poder Legislativo.

Leia ainda: Novo auxílio emergencial de R$ 250 deve ir de março a junho; Volta pode ser anunciada em breve




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