Auxílio emergencial de R$ 40 a R$ 500 continua em 2021; Veja quem recebe

Veja quais municípios continuam pagando auxílios emergenciais a seus moradores e como estão as conversas para a volta do benefício federal.



Mesmo sem uma decisão oficial do governo sobre a volta do auxílio emergencial, muitos Estados brasileiros decidiram criar seus próprios programas e continuam pagando uma versão do benefício aos seus moradores. Segundo pesquisa do G1, ao menos oito capitais do país liberaram pagamentos municipais nos moldes do auxílio federal.

Esses programas continuam ativos nas capitais do Amazonas e da Bahia, enquanto nos demais já chegaram ao fim. Em outras cidades brasileiras até houveram conversas para viabilizar um auxílio municipal, mas elas não foram adiante.

Com a continuidade dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, muitos parlamentares até mesmo aliados do governo federal têm pressionado pela volta do auxílio emergencial. Considerando as últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro, o retorno parece cada vez mais certo.

Auxílio emergencial municipal

Confira abaixo a lista de cidades que instituíram um benefício local e como foram feitos os pagamentos:

Salvador (BA): com validade até março de 2021, o programa “Salvador por Todos” está pagando um auxílio no valor de R$ 270 a trabalhadores informais e individuais.

Manaus (AM): criado em janeiro de 2021, o “Auxílio Manauara” está pagando seis parcelas de R$ 200 para cidadãos em situação de vulnerabilidade social que não foram beneficiados pelo auxílio emergencial federal. Os pagamentos poderão ser prorrogados por mais seis meses.

Cuiabá (MT): a cidade instituiu o “Renda Solidária”, que distribuiu três parcelas de R$ 500 para famílias durante a pandemia.

Fortaleza (CE): o “auxílio financeiro” liberou R$ 100 por mês em abril e maio. Além disso, o programa “Renda em Casa” distribuiu cestas básicas.

Macapá (AP): chamado de “auxílio alimentação”, o programa liberou duas ou três parcelas de R$ 300, conforme o perfil do aprovado.

São Luís (MA): criado no início da pandemia, o programa “auxílio-renda” deu R$ 40 mensais para famílias de baixa renda beneficiárias do Bolsa Família. Os pagamentos chegaram ao fim em outubro de 2020.

Vitória (ES): seis parcelas no valor de R$ 300 foram liberadas pela prefeitura para cidadãos que ficaram sem renda durante a pandemia.

São Paulo (SP): o programa “Renda Básica Emergencial” distribuiu R$ 100 mensais em outubro, novembro e dezembro, tendo chegado a R$ 200 para mães ou pais chefes de família. A prefeitura já sinalizou que pretende prorrogar os pagamentos por três meses.

Auxílio emergencial federal em 2021

As conversas em prol da volta do auxílio emergencial em 2021 estão avançando, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já chegou a dizer que o benefício deve retornar em março. Contudo, apesar de declarações de que ele seria pago por mais três ou quatro meses, ainda não há confirmação sobre o valor.

Durante entrevista coletiva no Maranhão, Bolsonaro falou sobre o assunto. “Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir… com toda a certeza, pode não ser, a partir de março. Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, disse o presidente.

A previsão da equipe econômica é que o novo valor seja de R$ 200, enquanto o Congresso propõe um benefício maior. Além disso, Bolsonaro afirmou que o auxilio emergencial não pode ser permanente, e que o comércio deve ser reaberto.

“Tem que acabar com esta história de fecha tudo, tem que cuidar dos mais idosos e dos que têm comorbidades. De resto, tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito e a inflação vem. A dívida já está em R$ 5 trilhões, aí vem o caos”, defendeu.

Na última quinta-feira, 11, o presidente e sua equipe se reuniram para discutir a volta do auxílio emergencial.

“No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estudamos a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial. Que, repito, o nome é emergencial; não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país”, disse ele após a reunião.

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