Confirmado! Auxílio emergencial vai pagar R$ 1.000 em 4 parcelas a partir de março

Renovação do benefício, que teve 9 rodadas no ano passado, será para movimentar a economia, para ver se ela "pega de vez", segundo o presidente.



Durante transmissão ao vivo pela internet nesta quinta-feira, 25, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu novas declarações a respeito do auxílio emergencial. Segundo o mandatário, o benefício terá 4 parcelas no valor de R$ 250 a partir de março.

Somadas, elas chegam a R$ 1 mil. A novidade surge em meio às votações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, ainda travada no Congresso. O documento funciona como uma espécie de contrapartida exigida pelo governo para a concessão do benefício em 2021.

De acordo com estimativas apresentadas pelo pesquisador Daniel Duque, da Fundação Getúlio Vargas, o fim de auxílio emergencial no final de dezembro do ano passado, associado ao aumento do desemprego, fez com que mais de 22 milhões de brasileiros, que não eram pobres antes da pandemia da Covid-19, entrassem na pobreza a partir deste ano.

Auxílio emergencial terá 4 novas rodadas

Ainda durante a transmissão virtual, ao lado de Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, declarou que a estatal, do ponto de vista operacional, está totalmente preparada para pagar as novas rodadas do benefício, de forma ainda mais rápida.

Sobre as novas parcelas do auxílio emergencial, o chefe do executivo declarou que esteve em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar dos pagamentos relativos ao programa. Segundo ele, a previsão é oferecer, a princípio, 4 parcelas de R$ 250 a partir do próximo mês. No entanto, foi frisado que a ideia ainda está sendo discutida no Congresso.

“Está sendo conversado ainda, em especial com os presidente da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos – vai ser em conjunto, não vai ser só eu e a equipe econômica, vai ser junto com o Legislativo também – na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós. Porque a nossa capacidade de endividamento está, acredito, no limite”, disse Bolsonaro.

Por fim, o presidente acrescentou que a renovação do benefício, que teve 9 parcelas no ano passado, será para movimentar a economia, para ver se ela “pega de vez”.

Além do auxílio emergencial, Bolsonaro também falou está em estudo a reformulação do Bolsa Família, prevista para acontecer a partir de julho, que é quando ocorre o prazo de encerramento das novas rodadas do programa emergencial.

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