A volta do auxílio emergencial prevista para este ano deve atingir mais de 40 milhões de brasileiros. O número é 8 milhões a mais do que o previsto no dia 4 de fevereiro pelo ministro da economia, Paulo Guedes. Contudo, menor do que os 67 milhões de beneficiários de 2020, de acordo com o divulgado pela Folha de S.Paulo.
A equipe econômica tem a expectativa de realizar um filtro do programa que deve ser destinado para a população de baixa renda. Ainda não há previsão se o auxílio deve incluir os beneficiários do Bolsa Família ou apenas pessoas trabalhadores informais que estão desempregados e fora do programa assistencial.
De acordo com o anúncio de Paulo Guedes na última quinta-feira, 11, os valores pagos podem ficar entre R$ 200 e R$ 250 por beneficiário por três ou quatro meses. O pagamento pode começar a ser feito no mês de março. A Equipe econômica também estuda eliminar o benefício em dobro para mães chefes de família, como feito em 2020.
Pagamentos podem sair em março, abril, maio e junho
O custo do auxílio emergencial em 2021 ficaria entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, dessa forma, o governo pagaria entre R$ 24 bilhões e R$ 50 bilhões pelo benefício durante todo o período que deve ser liberado este ano. No ano passado, esse custo foi de R$ 322 bilhões.
Segundo o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, “Há uma expectativa do Congresso, que é da sociedade, de que seja aprovado o auxílio. Que seja um auxílio suficiente para alcançar o maior número de pessoas com a responsabilidade fiscal que é preciso ter no Brasil. A previsão é que possamos ter (o auxílio) no mês de março, abril, maio e eventualmente no mês de junho.”
Veja também: Imposto temporário pode ser criado para bancar nova rodada do auxílio emergencial