No Congresso Nacional cresce pressão para aumentar para R$ 600 a nova rodada de auxílio emergencial que deve começar a ser pago daqui 15 dias, no dia 5 ou 6 de abril. Os valores anunciados pelo governo são de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, porém, alguns parlamentares tentam elevar para o valor único de R$ 600.
Na última quinta-feira, 18, o texto para a volta do pagamento do auxílio emergencial foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Desde que a medida foi enviada para análise pelo Congresso, diversas emendas para aumentar o valor do benefício já foram protocoladas. Entre os textos, estão os de Elias Vaz (PSB-GO), José Guimarães (PT-CE) e José Nelto (Podemos-GO).
A proposta de Nelto, por exemplo, restabelece o valor inicial que foi pago no ano passado, de R$ 600 e determina que o benefício seja pago até o fim da pandemia. Ele criticou a atual quantia do auxílio, que considera pouco se considerada ao aumento da inflação no país. “O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19”, defendeu.
Valor do auxílio emergencial pode aumentar?
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o Palácio do Planalto tem articulado para deixar a MP do auxílio emergencial prescrever. Isso porque se ela for votada, há o risco de o valor aumentar por causa das emendas apresentadas.
A MP tem 120 dias para ser votada, contudo, como o pagamento do auxílio emergencial entra em vigor antes e deve acabar antes dessa prazo, a medida provisória perderá a validade sem surtir efeito no aumento do valor do benefício.
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