Auxílio emergencial a partir de abril para informais? Confira a programação

Com atraso na votação da PEC, depósito dos recursos aos assistidos do Bolsa Família deve sair somente na segunda metade do mês que vem.



Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC Emergencial) aprovada, o governo começou a definir os critérios de pagamento das próximas parcelas do auxílio emergencial 2021. Estimativas apontam para o repasse inicial ao grupo de trabalhadores informais a partir das primeiras semanas de abril.

De acordo com o Ministério da Cidadania, a previsão preliminar incluía repassar os novos lotes do benefício no dia 18 de março para quem fosse beneficiário do Bolsa Família. Porém, como houve atraso na votação da PEC, o depósito dos recursos aos assistidos do programa deve sair somente na segunda metade do mês que vem.

Repasse das parcelas

Concomitante aos novos pagamentos, a Caixa Econômica Federal já planeja manter abertas cerca de 700 agências, inclusive durante os sábados, das 8h às 12h. A forma de repasse do dinheiro também será a mesma do ano passado: via conta poupança social digital, com movimentação pelo aplicativo Caixa Tem. Por ele, é possível pagar boletos, transferir dinheiro e gerar um cartão de débito virtual.

No momento, o banco orienta aos usuários da plataforma que renovem seus cadastros, a fim de evitar possíveis fraudes. A nova fase do programa deve abranger 46 milhões de famílias, no pagamento médio de de R$ 175, R$ 250 ou R$ 375, de acordo com a situação social do beneficiário.

Cronograma de pagamento auxílio emergencial 2021

Para a nova estratégia de pagamento do auxílio emergencial, o governo planeja pagar a primeira parcela na primeira quinzena de abril para os trabalhadores informais que realizaram cadastro em 2020 via aplicativo ou fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico), mas que ficam de fora do Bolsa Família.

Ao menos um em cada quatro brasileiros que receberam o benefício no ano passado deixará de receber os recursos em 2021. Isso porque a PEC Emergencial recém-aprovada pelo Congresso definiu o teto de apenas R$ 44 bilhões. Se colocado na ponta do lápis, cerca de 17 milhões de pessoas não terão mais acesso aos depósitos do programa.

Para vias de comparação, só no ano passado, o auxílio emergencial injetou R$ 294 bilhões na economia, totalizando 68,2 milhões de pessoas que receberam ao menos uma rodada de R$ 600. Ademais, com o valor médio de R$ 250, os recursos tiveram uma queda significativa quanto ao valor, insuficiente para comprar sequer 25% da cesta básica.

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