Foi confirmado pelo governo federal o retorno do auxílio emergencial no valor de R$ 250 durante 4 meses. Juntas, as parcelas totalizam a quantia de R$ 1 mil para quem é trabalhador informal, ou está desempregado, e não possui renda suficiente para manter a si ou a família. Os pagamentos acontecerão via aplicativo Caixa Tem.
A renovação do programa foi anunciada na última semana pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A novidade, inclusive, surgiu em meio às tratativas relacionadas às votações da PEC Emergencial, já apreciada em duas sessões pelo Senado.
O projeto prevê medidas de ajuste fiscal e contenção de gastos relacionados à União. É a PEC também que possibilitará o retorno do auxílio para este ano. O texto-base do projeto foi recebido por senadores e alcançou 62 votos favoráveis contra 14 não à favor.
Enquanto esteve no plenário da Casa, o senador Paulo Rocha propôs mudanças no texto original, como a retirada da parte que determina um limite de R$ 44 bilhões fora do teto de gastos para o financiamento das novas rodadas do auxílio emergencial.
Apesar da solicitação, Lira anunciou que a grande maioria dos líderes do Senado concordaram com o rito acelerado da medida e que a matéria deverá ser votada de modo direto no plenário da Câmara para que os repasses das novas parcelas saiam ainda neste mês.
Demais informações sobre o auxílio emergencial, como inscrição no benefício, critério de seleção e calendário de pagamento, ainda não foram divulgados pelo governo.
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