O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial pode passar por uma nova prorrogação caso a pandemia de Covid-19 se prolongue e os impactos na Economia e no sistema de saúde continuem em 2021. Até o anúncio geral, a nova rodada do auxílio deve ser paga entre os meses de abril a agosto.
Porém, se os casos continuarem crescendo, o governo deve avaliar o cenário e a partir daí decidir entre estender o programa voltado aos trabalhadores mais vulneráveis, de baixa renda. De acordo com as regras publicadas nesta última quinta-feira, 18, para ter direito ao benefício é necessário se encaixar nas seguintes situações:
- ser trabalhador informal; ou
- ser beneficiário do Bolsa Família;
- ter renda familiar mensal de até três salários mínimos o dá R$ 3.300 por mês;
- ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo o que equivale a R$ 550 por mês;
- ter recebido o auxílio emergencial em 2020.
Em videoconferência do Jota, Guedes disse que o auxílio emergencial é para a pandemia. “Se a pandemia continuar conosco, aí nós temos que falar de novo de auxílio emergencial lá na frente. Mas se a pandemia for embora, acaba o auxílio emergencial, e quem está no Bolsa Família volta, talvez não mais para o Bolsa Família, e, sim, para o Renda Brasil”, afirmou.
Importante destacar que a PEC Emergencial que autoriza os novos pagamentos do auxílio já foi aprovada pelos senadores e na Câmara dos Deputados. O texto permite que sejam destinados para os pagamentos do benefício, o custo de até R$ 44 bilhões.
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