Atenção, beneficiários do auxílio emergencial! Novas rodadas do benefício no valor de R$ 250 durante 4 meses serão anunciadas em breve pelo governo. A confirmação veio nesta semana pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Juntas, as quantias chegam ao adicional de R$ 1 mil em 2021.
Durante entrevista à Record TV, Lira esclareceu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial será discutida ainda nesta semana. O documento é tido como a grande aposta do governo para destravar o novo auxílio emergencial ao passo que pretende cortar gastos públicos.
Além disso, trata-se de uma proposta extensa, com pontos controversos. Um deles determinava o fim do piso de gastos com saúde e educação. A iniciativa, contudo, foi retirada pelo senador e relator do documento, Márcio Bittar (MDB-AC), que demonstrou frustação ao ter que “enxugar” o documento.
“Eu queria apresentar uma PEC muito mais robusta, com muito mais itens, tive de ir desidratando ao longo do ano passado e esse ano. Já emagrecemos muito essa PEC, mas ainda há o que salvar. Como ela está ainda agrada ao ministério da Economia”, declarou o senador em entrevista à CNN.
Auxílio emergencial em 2021 precisará de cadastro?
Se confirmadas as tratativas previstas na PEC emergencial de gastos, as mais novas rodadas do auxílio emergencial terão início a partir de março e seguirão até junho. Ao todo, serão 4 parcelas no valor de R$ 250.
Ao que tudo indica, para receber a ajuda, não será preciso o cidadão realizar um novo tipo de cadastro no site do governo. Quem foi contemplado com o programa no ano passado terá a chance de receber os recursos deste ano.
No entanto, é importante ressaltar que nem todos receberão o auxílio emergencial. Isso porque o governo realizará o chamado “pente-fino“, que irá cruzar os dados dos contemplados e verificar quem ainda está apto a fazer parte do programa.
Estimativas apontam que menos da metade dos que receberam no ano passado (67 milhões) farão parte dos novos pagamentos em 2021. Espera-se que o público seja de aproximadamente 33 milhões, somados aos mais de 14 milhões de assistidos do programa Bolsa Família.
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