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Brasil terá 20 pontos de acesso ao 5G ainda em 2021, afirma ministro

Ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou que o tipo de 5G implementado no Brasil será 100 vezes mais rápido que o 4G, e que o objetivo é aumentar a cobertura nas zonas rurais.



O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que 20 pontos do país terão acesso à tecnologia 5G ainda neste ano. A declaração foi feita na última quarta-feira, 10, durante uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados.

De acordo com o ministro, o tipo de 5G será o standalone, que é 100 vezes mais rápido que o 4G, e o objetivo é aumentar a cobertura nas zonas rurais. Desta forma, os trabalhadores do campo poderão acompanhar toda a cadeia de produção, desde as lavouras e pastos até a entrega dos produtos nos supermercados.

“É muito mais do que um aumento de potência e velocidade. Serão cem vezes de aumento e teremos uma redução muito grande na latência, o que vai permitir a um médico na capital federal operar um paciente na Amazônia. Outro exemplo está nos veículos. Nossos filhos vão poder ir à escola em um carro ou ônibus sem motorista e, para isso, precisamos do 5G standalone, que é o 5G puro”, explicou o ministro.

Faria acrescentou ainda que estão sendo consideradas as opções mais modernas do 5G disponíveis no mercado, o que justifica o atraso na implementação da nova tecnologia no país.

Leilão do 5G no Brasil

Em fevereiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital do leilão do 5G no país. Entre as regras previstas no certame está o prazo para a implementar a tecnologia, definido para 31 de julho de 2022.

Outro ponto é que a empresa vencedora da licitação deve oferecer pelo menos o sinal 4G nos municípios com mais de 600 habitantes, além de disponibilizar o acesso nos 48 mil quilômetros de rodovias federais, a fim de facilitar a comunicação no escoamento da produção brasileira.

O ministro destacou que a chinesa Huawei não participará da concorrência para a construção da rede que ligará o Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR). A justificativa é que a empresa não preenche os requisitos necessários para a operação.




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