A volta do auxílio emergencial já foi confirmada pelo governo federal, e nesta semana o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre os novos valores do benefício. As parcelas serão pagas em valores diferentes, de acordo com a composição familiar de cada beneficiário.
A base do benefício será de R$ 250, mas famílias chefiadas por mães terão direito a R$ 375 por mês. Já as famílias compostas por somente um integrante, ou seja, pessoas que moram sozinhas, receberão R$ 175.
De acordo com o ministro, esses valores devem ser confirmados em breve pelo Ministério da Cidadania. A pasta, que é responsável por gerenciar o auxílio emergencial, também deve divulgar as exigências para receber as novas parcelas.
A expectativa é de que o benefício comece a ser pago ainda no mês de fevereiro, em quatro parcelas. O dinheiro será liberado pelo aplicativo Caixa Tem, nos mesmos moldes adotados ano passado.
Votação da PEC Emergencial
Para que a nova rodada possa ocorrer, o Congresso precisa aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial. O texto já recebeu o aval do Senado Federal e agora passa a tramitar na Câmara dos Deputados.
A proposta prevê que os gastos contraídos com as novas parcelas do auxílio sejam desvinculados do teto de gastos. A regra do teto de gastos determina um valor máximo para ser usado pela União.
Se mantiver o texto original, a PEC Emergencial vai viabilizar um gasto extra de R$ 44 bilhões, suficiente para cobrir as novas parcelas do benefício. Em 2020, o programa custou cerca de R$ 292 bilhões, somando as parcelas iniciais e a extensão.
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