Governadores de 16 estados pediram em carta enviada aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-GO), que ambas as Casas Legislativas mudem a proposta do governo e aumentem o valor do auxílio emergencial para R$ 600.
A medida provisória reeditada pelo governo na semana passada prevê o pagamento de três valores do benefício, dependendo da composição familiar. Mães chefes de família recebem R$ 375, família de uma só uma pessoa recebe R$ 150 e o pagamento de R$ 250 será destinado para casais. A volta do auxílio está prevista para o dia 6 de abril.
De acordo com os líderes estaduais, o aumento de todos os valores para R$ 600 é uma demanda de 300 organizações que compõem a “Campanha Renda Básica que Queremos”. Segundo eles, os valores propostos agora não são suficientes, sendo que a medida de aumento é necessária para garantir segurança de renda da população para que as pessoas possam cumprir as medidas de distanciamento social, essenciais neste momento de elevação de casos e mortes por Covid-19.
Os governadores que assinam o pedido da volta do pagamento das parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial são os seguintes:
- Renan Filho (Alagoas)
- Ratinho Júnior (Paraná)
- Waldez Goes (Amapá)
- Rui Costa (Bahia)
- Renato Casagrande (Espírito Santo)
- Flávio Dino (Maranhão)
- Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul)
- Helder Barbalho (Pará)
- João Azevedo (Paraíba)
- Paulo Câmara (Pernambuco)
- Wellington Dias (Piauí)
- Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte)
- Eduardo Leite (Rio Grande do Sul)
- Belivaldo Chagas (Sergipe)
- João Doria (São Paulo)
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