A nova rodada do auxílio emergencial deve contemplar somente as pessoas que estavam recebendo os pagamentos em dezembro de 2020, ou seja, o governo não deve abrir possibilidade de novos cadastros que poderiam beneficiar quem perdeu a fonte de renda recentemente, por esse motivo a medida já está sendo criticada por organizações da sociedade civil, que consideram urgente a abertura de um novo prazo para solicitações do auxílio.
O governo federal cortou muitos beneficiários que recebiam as parcelas no ano passado fazendo um pente-fino no benefício. Foram cruzadas 11 base de dados, dentre elas a do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o objetivo de identificar a situação de renda e empregatícia das pessoas que solicitaram.
Dessa forma, quem já está empregado ou recebendo seguro-desemprego ou ainda ganha algum benefício previdenciário ou assistencial (com exceção do Bolsa Família) deve ficar de fora dos novos pagamentos. A expectativa é que a primeira parcela seja autorizada este mês nos valores de R$ 175, R$ 250 e R$ 375.
De acordo com o governo, não há espaço para abrir um novo cadastramento por isso deve “aproveitar o que já existe”. A previsão é que dos 56 milhões de brasileiros que recebiam o auxílio em dezembro, 45 milhões devem ser contemplados, o que equivale a uma parcela de 11 milhões de cidadãos a menos que deve ficar de fora da nova rodada.
Requisitos previstos para receber o auxílio emergencial
De acordo com as regras atuais, o benefício é destinado para trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e desempregados com renda de até meio salário mínimo por pessoa ou até três salários mínimos no total.
Essas pessoas devem receber quatro parcelas de R$ 175 a R$ 375, sendo que o valor do benefício muda de acordo com a composição familiar, além disso apenas uma pessoa da mesma família poderá receber os pagamentos. A primeira parcela está prevista para o final desse mês de março.
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