No ano passado, um programa emergencial de manutenção do emprego e da renda, o BEm permitiu que as empresas reduzissem a jornada de trabalho e, consequentemente, os salários de seus funcionários no início da pandemia. Por meio do programa foi possível suspender contratos de trabalho ou fazer redução de 25%, 50% e até 70% nas jornadas com corte proporcional da remuneração.
Pois nesta última terça-feira, 2, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o BEM será renovado, tendo em vista o sucesso da medida que ajudou a preservar de postos de formais trabalho no país contra os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19.
“Nós acabamos tendo um dos programas mais bem-sucedidos de preservação de emprego [BEM]. Então nós vamos renovar esse programa”, disse Guedes em entrevista no programa “Os Pingos nos Is”, transmitido pela Jovem Pan.
Porém, a ideia do Ministério da Economia é reformulá-lo, para assim reduzir os custos para o Tesouro, a proposta é que que os recursos venham do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) que paga o seguro-desemprego.
Volta do auxílio emergencial
Além do programa de manutenção do emprego, o ministro também informou em entrevista à Jovem Pan que o governo só ainda não disponibilizou as novas parcelas do auxílio emergencial, porque a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Guerra precisa ser aprovada, mas disse que existe “uma cooperação extraordinária” entre o Congresso Nacional e o poder Executivo para que isso aconteça.
O pagamento do benefício deve ser recomeçado neste mês no valor de R$ 250 e ir até junho, somando quatro parcelas ao todo. Por causa de um pente-fino feito pelo governo federal, muitas pessoas que não precisam serão excluídas e não poderão receber mais o auxílio emergencial.
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