Brasileiros que receberam o auxílio emergencial de forma inadequada terão que devolver o valor. O governo federal comunicou que entrará em contato com os cidadãos que terão que ressarcir as parcelas do benefício por meio de SMS.
O auxílio emergencial foi concebido no ano passado, devido à pandemia de Covid-19. O objetivo foi ajudar os trabalhadores brasileiros e as famílias em situação de instabilidade social a enfrentar os impactos gerados pela pandemia. À vista disso, o auxílio emergencial foi prometido a trabalhadores informais, Microempreendedores Individuais (MEI), autônomos, desempregados e beneficiados do Bolsa Família.
No entanto, o Ministério da Cidadania percebeu, durante todo o ano, inscritos que não respondiam os critérios. Alguns foram aprovados, devido à desatualização dos bancos de dados dos órgãos do governo. Porém, assim que foi contado o erro, o benefício foi cancelado.
Assim sendo, quem recebeu de forma indevida o auxílio emergencial terá que devolver o valor. As devoluções das parcelas recebidas podem ser feitas pelo site Devolução Auxilio Emergencial.
Como devolver?
O processo de devolução é feito por meio da geração de Guia de Recolhimento da União (GRU). Os beneficiários do Bolsa Família devem informar o Número de Identificação Social (NIS) ou o CPF. Para os outros casos, basta informar o número do CPF.
O pagamento da Guia pode ser feito pelos diversos canais de atendimento oferecidos pelo Banco do Brasil, como internet, terminais de autoatendimento e agências. O cidadão deve selecionar a parcela que deseja pagar.
Sendo assim, a GRU não receberá o total recebido. Caso a parcela que deseja efetuar a devolução não apareça, será necessário excluir as GRUs já geradas e que não foram pagas. Mais detalhes sobre o pagamento do auxílio emergencial no site do Ministério da Cidadania.
Vale ressaltar que para ter acesso a mais informações sobre a devolução do auxílio emergencial, o cidadão pode também entrar em contato com a Central Telefônica da Caixa pelo telefone 111 ou a Central de Relacionamento do Ministério da Cidadania no telefone 121.
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