Os Microempreendedores Individuais (MEIs) que estão precisando de dinheiro para fazer o negócio crescer, podem contar com opções especiais de crédito e empréstimo oferecidos pelos bancos e instituições financeiras. O microcrédito é uma dessas escolhas que oferecem juros mais baixos além de menores de exigência para aprovação.
Geralmente, para conseguir esse tipo de crédito é necessário ter conta há pelo menos três meses no banco que está concedendo o crédito. Desta forma, a instituição pode descontar as parcelas automaticamente como uma forma de segurança. Já as organizações de microcrédito como ONGs e cooperativas, permitem pagamento por boleto, não sendo necessário possuir conta bancária.
O valor do microcrédito é menor do que o do empréstimo pessoal, principalmente se comparado com empréstimos para empresas de outras categorias, porém, é liberado proporcionalmente ao limite de faturamento anual do MEI. Os valores podem variar de R$ 100 até R$ 20.000.
Um fator que influencia na variação do limite liberado é se a pessoa está pedindo o primeiro empréstimo. Nesse caso, pode ser difícil ter acesso a valores maiores que geralmente são possibilitados quando já existe uma relação de confiança com a instituição.
Taxa de juros do microcrédito
Confira, a seguir, as taxas de juros cobradas pelos maiores bancos do país. Normalmente, são concedidos valores menores para investimento em Capital de Giro e mais altos para investimentos com Infraestrutura (como compra de maquinários e reformas).
- Santander – taxa de juros de 2,4% a 4%
- Itaú – taxa de juros de 3,99%
- Banco do Brasil – taxa de juros de 3%
- Bradesco – taxa de juros de 2,4% a 4%
- Caixa Econômica Federal – taxa de juros de 3,3% ao mês e Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3% sobre o valor do contrato
As taxas podem variar mensalmente e sem aviso prévio. Os documentos necessários para a análise do crédito, dependem da instituição financeira, mas alguns dos documentos que podem ser solicitados são o CPF, RG e comprovante de residência.