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Banco Central deve lançar moeda digital até o fim de 2022

A instituição está preparando um relatório para avaliar os impactos da implementação de uma moeda digital no Brasil, seu potencial alcance e o benefício do novo recurso para os cidadãos.



O Banco Central (BC) está desenvolvendo uma moeda digital brasileira. O projeto, iniciado em agosto do ano passado, vem avançando desde então, e a estimativa do BC é que a criptomoeda nacional seja lançada até o fim de 2022.

A instituição está preparando um relatório para avaliar os impactos da implementação de uma moeda digital no Brasil, seu potencial alcance e o benefício do novo recurso para os cidadãos. O documento, que deve conter alternativas para o lançamento da criptomoeda e seus custos, deveria ter ficado pronto dentro do prazo de seis meses, o que não ocorreu.

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Somente após a entrega do relatório, o Banco Central poderá decidir se é possível adotar a moeda digital brasileira. Vale destacar que, se aprovada, a criptomoeda não excluiria o dinheiro físico. Isso significa que ela seria apenas uma nova representação da moeda brasileira já existente, mas afora em versão virtual.

Outro ponto importante é que a moeda digital, por ser desenvolvida pelo Banco Central, seria totalmente assegurada e gerida pelo Estado, garantindo toda a segurança das operações.

Vantagens da moeda digital do BC

Segundo o especialista em criptomoedas e fundador da empresa de consultoria financeira especializada Financial Move, Tasso Lago, “se o BC cria a própria moeda digital, é uma chancela de que aquilo é bom e seguro. Uma das vantagens é ser rastreável. Com isso, podemos ter maior controle do dinheiro. Com a tecnologia empregada hoje, uma transação pode ser mapeada anos depois de ocorrida”.

Até o momento, nenhum país possui uma moeda digital oficial, o que levaria o Brasil a ser um dos pioneiros nesta modalidade. Para o presidente do BC, Roberto Campos, a pandemia pode agilizar o processo de implementação da moeda digital. “A gente vai para um processo de ter uma moeda digital em algum momento. E acredito que esse processo foi acelerado na pandemia pela quantidade de pagamentos a distância e pelas compras on-line”, disse.

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