O Bolsa Família é considerado o maior programa social do país ao longo dos últimos anos, batendo novo recorde histórico recentemente. De acordo com o governo federal, o número de famílias agraciadas com o benefício chegou a 14,69 milhões.
Com a nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial, os constituintes do programa também puderam ver um aumento no valor recebido, considerando que é pago o benefício que possui maior valor. Vale ressaltar que o benefício médio é de R$ 176 mensal através do Bolsa Família, em compensação, é possível receber até R$ 375 por meio do auxílio.
Mudanças no Bolsa Família
O presidente Jair Bolsonaro não oculta sua intenção de fazer mudanças no programa. Novos reajustes estão previstos para serem feitos ainda este ano, ou seja, após término do auxílio emergencial.
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Vale ressaltar que o programa de transferência de renda é destinado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. A iniciativa tem como objetivo assegurar a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde.
Mensalmente as famílias ganham uma quantia em dinheiro e acompanhamento e, por isso, a principal norma de participação no programa é a renda mensal por pessoa. Veja como fica:
- até R$ 89: situação de extrema pobreza;
- R$ 89,01 até R$ 178: situação de pobreza, considerada quando a família tiver crianças ou adolescentes.
Acesso ao programa
O governo pretende unificar os benefícios já existentes no programa, além de reajustar os valores e criar novas bolsas. A principal mudança é a intenção de aumentar o acesso ao programa através de um aplicativo específico para o cadastramento de novos beneficiários no Cadastro Único (CadÚnico), um dos requisitos fundamentais para o recebimento do benefício.
Hoje em dia, o cadastro é feito pelas prefeituras e, só depois, o interessado faz o pedido de adesão ao programa. Uma das promessas é ampliar o valor do benefício. O programa também poderá ganhar o auxílio-creche, cujo valor será de R$ 250 destinado a mães que tenham filhos pequenos.