O LinkedIn, rede social de negócios, e também a plataforma Lattes de currículos de cientistas, atendendo um pedido das mulheres que trabalham em empresas públicas, privadas e em universidades estão abrindo espaço para indicar períodos dedicados às licenças nos perfis profissionais.
A mudança no Lattes entrou em vigor no dia 15 de abril em um campo chamado “Licenças” no formulário de currículo que é preenchido e atualizado pelas cientistas. Já o LinkedIn que é gerenciado pela Microsoft, as novas funcionalidades também incluem a opção de escolher “dona de casa” como profissão e de acordo com a empresa estarão disponíveis no início de maio.
Atualmente, o LinkedIn conta com cerca de 740 milhões de usuários no mundo, sendo 47 milhões no Brasil. A plataforma Lattes tem atualmente 7 milhões de currículos, sendo metade deles de mulheres.
Mulheres em desvantagem
A mudança nas plataformas é necessária porque sem o aviso de que se afastaram do emprego por determinado tempo para cuidar de casa, dos filhos ou dos parentes idosos, o currículo das mulheres fica com intervalos não preenchidos que podem prejudicar na carreira.
No caso de uma pesquisadora, a comparativo da quantidade da sua produção com a de um cientista homem no período em que ela tirou uma licença-maternidade pode ser desfavorável para a mulher, deixando-a em segundo lugar na disputa por uma bolsa de estudos ou por uma vaga de docente em uma universidade, por exemplo.
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