O Pix é um sistema de pagamentos revolucionário lançado pelo Banco Central para reduzir os custos com transferências de dinheiro via TED e DOC. Com ele, o usuário pode realizar transferências instantâneas, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.
O usuário que deseja utilizar o Pix precisa cadastrar chaves em suas instituições bancárias para ser identificado de maneira simples e rápida. Atualmente, é possível escolher entre CPF ou CNPJ, e-mail, telefone ou código alfanumérico aleatório.
Entretanto, para aproveitar todas as vantagens da ferramenta com mais segurança, o ideal é evitar cadastrar algumas dessas chaves. O que acontece é que cadastrando seu CPF, você terá que enviá-lo para terceiros sempre que precisar receber uma transferência, ficando mais suscetível a golpes.
O mesmo ocorre com o número de telefone, que também é uma opção menos segura. Em posse dessa chave, um golpista pode fazer um Pix de qualquer valor para o usuário, e com isso terá acesso a dados como nome, agência e conta bancária, além de parte do CPF.
O que fazer
Para evitar a exposição de tantos dados, a recomendação é evitar usar tanto o CPF quanto o telefone como chaves Pix. Se quiser garantir mais segurança, o usuário pode criar um e-mail exclusivo para esse tipo de operação, ou mesmo optar pelo código alfanumérico aleatório, que não oferece nenhuma informação sobre ele.
No caso dos lojistas, uma boa dica é gerar um QR Code e apresentá-lo ao cliente sempre que for fazer uma cobrança. Seguindo essas simples sugestões, você evita golpes e esquemas e ainda pode utilizar as vantagens do Pix com toda segurança.
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