Aceitou os novos termos do WhatsApp, mas se arrependeu? Veja se é possível voltar atrás

Após anunciar a suspensão do perfil de quem não aceitasse as mudanças nas regras de privacidade, empresa acabou voltando atrás; como fica quem já aceitou?



A polêmica por trás dos novos termos de privacidade do WhatsApp parecem não ter fim. Recentemente, a empresa anunciou que não limitará mais os recursos da plataforma de mensagens instantâneas àqueles que recusarem os novos termos de privacidade.

Porém, a mudança de posicionamento levantou a seguinte questão: mas e quem já aceitou as regras pode voltar atrás? A dúvida é pertinente, visto que, nos últimos meses, o WhatsApp chegou a ser insistente em convencer os usuários a aceitarem os termos de privacidade. A empresa chegou a declarar que a não adesão causaria a suspensão do perfil.

No entanto, após receber críticas e  notificações de órgãos fiscalizadores, como da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o WhatsApp passou a adotar uma postura menos incisiva, determinando apenas a limitação de recursos para quem recusar as novas regras.

É possível voltar atrás nos termos de privacidade do WhatsApp?

Em resposta aos questionamento, se é possível ou não cancelar a adesão aos novos termos do aplicativo, o WhatsApp emitiu a seguinte nota:

“A atualização dos termos de serviço é uma prática comum na indústria de tecnologia e quase sempre é realizada quando há alguma nova funcionalidade ou serviço disponível. Conforme já anunciado pelo WhatsApp, a atualização da Política de Privacidade trouxe mais clareza sobre os dados coletados, assim como mais informações sobre as conversas com empresas (que permanecem totalmente opcionais para os usuários), e não amplia a capacidade do WhatsApp de compartilhar dados com o Facebook.”

Sem indicar qualquer solução para o questionamento, a declaração dá a entender que não será possível “voltar atrás” na decisão. Ou seja, quem aceitou os novos termos de privacidade do WhatsApp terá de permanecer neles. Além disso, a abordagem apresentada pela empresa em relação à limitação dos recursos no app para quem não aceitar as imposições pode ser apenas temporária, como forma de resposta imediata às retaliações sofridas recentemente.

Em relação ao aceite dos novos termos, a ANPD, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Ministério Público declararam que a imposição vai na contramão das regras de proteção de dados do país, bem com atinge o regimento do Código de Defesa do Consumidor. A previsão é de que o caso tenha novos desdobramentos daqui para frente.

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