A taxa básica de juros sofreu o terceiro aumento neste ano. Agora, segundo o Comitê de Política Monetária (COPOM), a taxa Selic, como é conhecida, passa a 4,25% ao ano. O aumento foi de 0,75 ponto percentual.
As flutuações na Selic impactam diretamente nos investimentos. Cada queda ou aumento é motivo para os investidores abrirem o aplicativo de calculadora e iniciarem as contas.
Uma taxa Selic mais alta pode resultar em pessoas mais dispostas a investir, principalmente em títulos públicos, o que pode ser bom para os cofres públicos, por exemplo. Porém, uma taxa mais baixa resulta em financiamentos mais caros, o que pode desestimular quem está pensando em fazer uma dívida.
O que é a taxa Selic
De acordo com as informações do Banco Central, a taxa Selic é a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais.
Ela é o resultado do cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia. Lembrando que essas transações são lastreadas em títulos públicos federais. Além de serem cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas
Como o aumento da taxa Selic pode impactar nos investimentos?
Toda vez que a taxa Selic sobe em conjunto com o PIB, as expectativas de crescimento da economia também aumentam. O problema é que a inflação continua maior do que a taxa.
Por isso, as pessoas que decidem investir o dinheiro em ações de renda fixa não estão satisfeitas. O rendimento dessas aplicações se baseia na Selic, que continua menor do que a alta nos preços dos produtos de consumo.
Contudo, os investimentos devem ser encarados em longo prazo. Nesta ótica, os fundos de renda fixa têm um futuro otimista, por conta dos juros que devem continuar subindo.
Assim, os investimentos conservadores estão voltando a ter rentabilidade atrativa, aumentando sua probabilidade de ganhar da inflação e preservar o poder de compra do investidor.
É o caso do Tesouro Selic (LFT), da caderneta de poupança, dos fundos DI e de títulos bancários, como os CDB, LCI e LCA pós-fixados.
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