O fim do auxílio emergencial, previsto para julho, está sendo discutido pelo presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Cidadania, João Roma. Até o momento, a proposta que ganha mais força prevê que o término dos pagamentos serão seguidos de um aumento de R$ 190 para até R$ 270 no valor médio pago pelo Bolsa Família.
O presidente defende esse valor mais alto mirando em uma reeleição, enquanto os ministros querem que as parcelas do programa social sejam de até R$ 250. Esse valor foi inclusive citado por Bolsonaro durante conversa com apoiadores em abril.
“O auxílio emergencial está R$ 250, é pouco, sei que está pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250, agora, em agosto, setembro”, afirmou.
Pandemia pode influenciar os planos
Uma prorrogação no auxílio por alguns meses ainda não saiu totalmente da pauta do governo, que estuda estender o programa até outubro, quando a vacinação contra a Covid-19 já deve ter avançado no país. Essa prorrogação terminaria com o lançamento do Bolsa Família reformulado, permitindo que os beneficiários do auxílio possam migrar para o novo programa.
A grande dificuldade na execução de todas essas propostas é encontrar uma fonte de financiamento. A medida provisória que viabiliza as atuais parcelas do benefício emergencial permite uma extensão apenas se o governo tiver Orçamento para isso.
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