O benefício auxílio emergencial atualmente é concedido a 39 milhões de famílias brasileiras. No dia 10 de junho, última quarta-feira, foi dada a martelada final sobre a prorrogação do benefício. Na reunião estavam presentes o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ministro da Economia, Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Segundo a decisão, o benefício deve ter mais três parcelas, totalizando sete em 2021. A princípio, as parcelas seriam pagas entre abril, maio e julho, entretanto, a partir de agora o auxílio emergencial será pago até o mês de outubro. No mesmo mês de término do auxílio emergencial o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) deve anunciar um novo programa para substituir o Bolsa Família.
Também foi informado que parte dos beneficiados pelo Bolsa Família serão remanejados para o novo programa novo.
Já os valores a serem pagos, podem variar de acordo com o projeto de lei que tramita, como também, a pressão dos parlamentares, que querem um reajuste mais condizente para ser pago na prorrogação do benefício. Entretanto, segundo o governo, os valores não deverão mudar, sendo assim:
- R$ 150 para pessoa que vive sozinha
- R$ 375 para mães que são chefes de família
- R$ 250 para os outros beneficiários
Fundos para a prorrogação
Para que a prorrogação do auxílio emergencial ocorra, o governo deverá usar R$ 7 milhões excedentes do crédito de R$ 44 bilhões que saem fora do que foi acordado pelo Congresso para gastos com auxílio emergencial em 2021.
O que sobrou dos valores, segundo Guedes, cada parcela sai por, mais ou menos, R$ 9 bilhões. Por outro lado, o governo federal pretende estudar uma nova Medida Provisória (MP) onde é solicitado que se crie um crédito extraordinário que fique de fora do teto de gastos, que deverá servir para pagar a prorrogação.
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