O auxílio emergencial foi prorrogado até outubro, totalizando sete parcelas previstas para este ano. Em 2021, o governo federal está distribuindo valores entre R$ 150 e R$ 375 para os brasileiros, de acordo com a composição familiar de cada beneficiário do programa.
Mas no início de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, levantou a possibilidade do benefício se tornar uma medida permanente. Sem dar muitos detalhes, o chefe da pasta de economia atrelou a possível mudança a alterações nas regras do seguro-desemprego.
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Segundo Guedes, o programa poderia substituir o seguro-desemprego, benefício pago a trabalhadores formais em caso de demissão. Embora não tenha detalhado a proposta, corre nos bastidores que o ministro quer levar o auxílio emergencial aos desempregados do país.
Por outro lado, o governo não dispõe de verbas para um gasto como esse. Também ainda não se sabe se, de fato, a sétima parcela do auxílio emergencial será a última. Por esses motivos, a proposta segue apenas em análise pelo time da economia.
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Auxílio emergencial
Atualmente, o programa atende cerca de 39 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. No caso dos inscritos no Bolsa Família, o benefício é substituído apenas quando o valor ultrapassa o pago pelo programa social.
Para os trabalhadores autônomos e demais aprovados que não fazem parte do Bolsa Família, o dinheiro primeiro é depositado na poupança social, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Só após algumas semanas, o valor fica disponível para transferências e saques em espécie.