Cerca de R$ 23,3 bilhões estão “esquecidos” nas contas do fundo do PIS/Pasep

Trabalhadores que deixaram de sacar suas cotas do PIS/Pasep podem fazer o resgate até o dia 31 de maio de 2025.



De acordo com informações da Caixa Econômica Federal, cerca de R$ 23,3 bilhões estão parados porque ainda não foram resgatados por seus donos. Esse montante é referente às cotas do PIS/Pasep de mais de 10,5 milhões de trabalhadores brasileiros.

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Os valores podem ser retirados por quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Esse dinheiro é referente aos extintos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

O saque dos recursos foi liberado em agosto de 2019 e pode ser feito até o dia 31 de maio de 2025. Tudo que não for retirado até 1º de junho será transferido para os cofres da União, sem possibilidade de novo saque.

Como sacar as cotas do PIS/Pasep?

Atualmente, tanto as cotas do PIS quanto as do Pasep são administradas pela Caixa, o que significa que o banco define as regras de saque para todos os trabalhadores. A unificação foi feita após o Banco do Brasil transferir as cotas dos servidores públicos, militares e funcionários de estatais para a instituição estatal.

As retiradas no valor de até R$ 3 mil podem ser feitas usando o cartão Cidadão e senha em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais de autoatendimento. Acima desse valor, é necessário comparecer a uma agência bancária e apresentar um documento de identificação com foto.

O saldo pode ser consultado no aplicativo Meu FGTS, no site do FGTS ou no internet banking da Caixa.

No caso dos herdeiros, é necessária a apresentação de documentos que comprovem o vínculo, como certidão de óbito, certidão ou declaração de dependentes ou inventários. Também é preciso entregar uma declaração de consenso entre as partes e uma declaração de que não existem outros herdeiros conhecidos.




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