Um homem que contrabandeou cópias da série sul-coreana “Round 6” para a Coréia do Norte, por meio de pen drives, foi condenado à morte após estudantes do ensino médio serem flagrados assistindo o programa no país. A pena deverá ser executada por um pelotão de fuzilamento.
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Um dos alunos que efetuou a compra da série teria sido condenado pelas autoridades do país à prisão perpétua e outros seis seriam sentenciados a cumprir cinco anos de trabalho forçado. Os professores e demais funcionários da escola estão detidos e poderão ser enviados para fazer serviços em minas remotas.
Acontece que existe uma lei norte-coreana que trata sobre a ‘Eliminação do Pensamento e Cultura Reacionários’. Essa lei, aprovada em dezembro de 2020, proíbe que filmes, músicas e livros sejam comercializados e divulgados no país. O objetivo é a intensificação do afastamento da mídia dos Estados Unidos e da Coreia do Sul e a eliminação de qualquer tipo de influência estrangeira.
A série mostra a triste realidade da Coreia da Sul, um lugar marcado por muita corrupção e que possui uma sociedade desigual, em que pessoas que não tem riquezas são tratadas como marionetes nas mãos dos ricos.
Na série, 456 pessoas com dívidas ou passando por muita dificuldade financeira são convidadas a participar de uma competição de jogos infantis. O prêmio para quem ganha os jogos corresponde a cerca de R$ 208,8 milhões. Mas quem perde o jogo é eliminado, sendo morto. As cenas de violências são proibidas para o público infantil e a classificação indicativa é para 16 anos.
