Salário mínimo pode ser de R$ 1.221,88 em 2022 por causa do INPC; entenda

O índice de preços é usado para vincular muitos contratos privados, pensões alimentícias, anuidades e também o salário mínimo.



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é o instrumento para medir a inflação. De acordo com as projeções do IBGE, o INPC vai fechar 2021 em 11,08%. Isso significa que o salário mínimo deve ultrapassar os R$ 1.200 previstos pelo governo federal.

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Esse dado é usado para estimar a variação média entre dois períodos dados nos preços dos produtos consumidos pelas famílias. É uma medição composta de tendências nos preços dos produtos, com qualidade constante.

O índice de preços é usado para vincular muitos contratos privados, pensões alimentícias, anuidades e também o salário mínimo. A partir da divulgação do INPC de janeiro de 2021, o governo federal publicou um novo reajuste para os salários.

Deve ser lembrado que o índice de preços ao consumidor não é um índice do custo de vida. O que o índice de preços ao consumidor busca medir são os efeitos das variações dos preços sobre o custo de aquisição dos produtos consumidos pelas famílias. O índice de custo de vida, por sua vez, busca medir as variações nos custos de compra para manter o padrão de vida das famílias em um nível especificado.

Salário mínimo

No final de outubro o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, tinha dito para a imprensa que o governo esperava que o INPC fechasse o ano em 9,1%. Entretanto, o IBGE já muda o cenário para 11,08%.

Em 2021 o salário mínimo foi estabelecido em R$ 1.100. Se as previsões do IBGE realmente se concretizarem, o valor pode subir para R$ 1.221,88 em 2022. Lembrando que para cada um real de reajuste no mínimo, o governo desembolsa cerca de R$ 335 milhões. Esse reajuste custaria aos cofres públicos mais de 40 bilhões de reais em 2022.




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