O chefe do Instagram, Adam Mosseri, disse que a rede social irá retomar um de suas configurações antigas. O feed de publicações voltará a ser mostrado em ordem cronológica.
Veja também: Truques no WhatsApp que garantem mais privacidade aos usuários
A novidade foi informada pelo executivo em um depoimento no Senado dos Estados Unidos da América (EUA). Ele compareceu à sessão para responder a questionamentos sobre segurança dentro da rede. Na oportunidade, comentou alguns detalhes sobre a atualização do app.
Feed do Instagram será como antigamente
O algoritmo atual do Instagram mostra as publicações tomando por base o perfil de cada usuário. Ou seja, o feed não é exibido por ordem de postagem conforme a data. Antigamente, a linha do tempo era formatada por ordem cronológica. As postagens mais recentes apareciam em primeiro lugar.
Então, os criadores de conteúdo que estavam apenas preocupados com a relevância, agora devem se reorganizar. Afinal, as publicações presentes no feed representam uma ferramenta bastante eficiente de engajamento. Para continuar a dar relevância aos conteúdos é preciso estar de acordo com as regras.
O algoritmo de qualquer app ou rede social geralmente sofre atualizações e alterações ao longo do tempo. No caso de apps relevantes como o Instagram, essa prática é ainda mais comum.
A maneira como o feed funciona hoje está presente desde 2016. Contudo, os usuários reclamam constantemente da forma como o algoritmo trabalho. Tendo isso como base, o retorno da ordem cronológica deverá agradar os usuários. Isso também fará com que as pessoas fiquem mais atentas para não deixar as novidades passarem.
Ainda não existe uma data para a modificação ser implantada. Porém, em breve as novidades devem ser reveladas e chegarem ao grande público.
Melhores práticas digitais para redes sociais
O chefe do Instagram também comentou sobre possíveis normatizações. Para Mosseri, seria interessante a criação de um “órgão da indústria” para regular práticas nas redes. O objetivo é oferecer maior segurança às crianças que utilizam os apps. Contudo, alguns parlamentares não acharam a proposição tão interessantes. Para Richard Blumenthal, “o tempo de autopoliciamento acabou”.