A segunda rodada do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família, já começou a ser paga. A mudança tem levado milhares de cidadãos de todo o país a uma corrida para fazerem a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
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O sistema é a porta de entrada para uma série de iniciativas sociais, inclusive para o Auxílio Brasil. O plano do governo é incluir cerca de duas milhões de famílias no programa a partir do próximo ano.
O problema é que muitas pessoas que buscam os locais de inscrição para o CadÚnico não conhecem os requisitos para entrar no sistema. Por isso, antes de fazer o cadastro inicial, o ideal é conhecer as regras.
Quem pode se inscrever no Cadúnico
O Ministério da Cidadania solicita que o cadastro seja feito por uma mulher com idade acima de 16 anos. Não é possível se inscrever pela internet, apenas nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).
O sistema reúne dados exclusivamente de famílias com as seguintes características:
- Renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
- Renda mensal total de até três salários mínimos;
- Pessoas que moram sozinhas;
- Renda maior que três salários mínimos, desde que vinculadas a um programa ou benefício específico.
- Pessoas que vivem em situação de rua sozinhas ou com suas famílias.
Após o cadastro, o responsável pelo grupo familiar participa de uma entrevista. Se for aprovado, ele recebe um Número de Inscrição Social (NIS) e pode acompanhar sua situação por meio do aplicativo Meu CadÚnico.
Inclusão no Auxílio Brasil é automática?
O simples fato de que a família estar inscrita no CadÚnico não garante sua entrada automática no Auxílio Brasil ou em qualquer outro programa social. Para receber os pagamentos, ela precisa passar pelo processo de seleção de cada iniciativa e ser aprovada.
