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Mito ou verdade: Seu celular ‘escuta’ suas conversas?

Sensação de que o aparelho sabe o que você quer é resultado de tecnologias existentes na internet e no próprio celular.



Sabe quando você começa a receber anúncios personalizados e percebe que é exatamente aquilo que você está precisando? Essas propagandas presentes até nas redes sociais chegam a assustar algumas pessoas por mostrarem coisas que elas acabaram de falar ou pesquisar.

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Considerando essa relação, será que seu celular escuta o que você está falando? Para responder essa pergunta, é necessário entender um pouco mais sobre ferramentas como assistentes virtuais, Google Ads, cookies e algoritmos.

Grande parte dos smartphones fabricados atualmente vêm com assistentes virtuais inteligentes, como o Google e a Siri. Esses serviços possibilitam que o usuário faça pesquisas e realize certas ações usando comandos de voz.

Segundo as empresas responsáveis por esses assistentes, elas não armazenam os dados as suas conversas. Esse tipo de assunto é, inclusive, um tema muito importante da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

A LGPD foi bastante alterada nos últimos anos. Mas, de forma geral, ela exige que todas as empresas sempre forneçam informações claras e acessíveis sobre o uso de dados pessoais dos usuários nos seus  “termos de uso”.

E os anúncios?

Quando o problema são anúncios específicos que não param de aparecer, o motivo possivelmente são os algoritmos, os cookies e o Google Ads. Por meio de uma técnica conhecida como “retargeting”, as companhias conseguem saber o que você quer comprar e gerar propagandas que possam te interessar.

Quando você navega pela internet, são armazenados pequenos dados sobre seu comportamento, chamados cookies (biscoitos). Ao entrar em um site, ele solicita permissão para usar esses cookies. Se você aceitar, ele consegue as informações que precisa para oferecer uma experiência mais personalizada.

Se uma pessoa for agora mesmo ao Google pesquisar por “fogão”, o Google Ads vai direcionar propagandas de fogão que avalia serem interessantes para ela. Embora pareça estar adivinhando o que alguém quer, tratam-se apenas de algoritmos que usam dados de pesquisa já realizadas.




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