Por conta da pandemia da Covid-19 e várias vidas perdidas em decorrência da doença, nos últimos dois anos cresceu os pedidos de pensão por morte. Desde o início da pandemia o crescimento foi de mais de 50%, de acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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A pensão por morte é um direito garantido pelo INSS aos dependentes do segurado falecido. Por conta da grande quantidade de pedidos, a análise tem demorado mais tempo. Consequentemente, o acesso ao dinheiro ficou mais demorado.
Pensão por morte em 2022
O INSS divulgou o calendário com os pagamentos de pensões por morte no ano que vem. Tem preferência no recebimento os dependentes de segurados que recebiam um salário mínimo. Os dependentes são considerados aqueles de maior grau de parentesco.
Por exemplo, são considerados dependentes os companheiros, filhos e equiparados. A segunda classe de dependentes inclui os pais. Em terceira classe estão os irmãos do segurado falecido.
Dessa forma, o dependente que quer garantir o direito à pensão por morte em 2022 precisa comprovar o parentesco com o segurado falecido. Por isso é necessário apresentar o atestado de óbito do segurado, assim como comprovar que o segurado recebia a aposentadoria ou que estava em dia com a contribuição ao INSS.
Por último é preciso comprovar também a dependência financeira do segurado falecido para justificar a pensão por morte como dependente.
O calendário de pagamento do benefício da pensão por morte em 2022 é dividido em valores de até um salário mínimo. E um segundo calendário para quem ganha mais que isso.
Dessa forma, quem recebe o piso salarial de um salário mínimo começa a receber no dia 25 de janeiro e vai até 7 de fevereiro. Na sequência é a vez do pagamento para quem recebe acima de um salário mínimo, começando em 1 de fevereiro até 7 de fevereiro.