Como anunciado pela Petrobras, o preço médio da gasolina teve uma queda de R$ 0,10 nesta quarta-feira, 15. Agora, o valor médio do produto passou de R$ 3,19 para R$ 3,09 o litro. A redução é a primeira feita pela empresa desde junho deste ano, que depois passou por períodos de altas consecutivas.
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Mas será que essa diminuição pouco significativa trará impactos positivos no bolso do consumidor final? A resposta é: depende. Isso porque, a princípio, a redução da Petrobras se aplica apenas para as distribuidoras.
Ou seja, ela não afeta imediatamente os preços comercializados nos postos. Isso porque, na prática, eles ainda vem carregados das margens de distribuidores e revendedores, além do acréscimo de impostos.
Entre eles o de adição de outros combustíveis à mistura (etanol anidro) e os tributos federais, a exemplo a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). No caso do ICMS, tributo estadual, houve o congelamento temporário da cobrança até janeiro de 2021.
De todo modo, é importante destacar que o preço dos combustíveis vem apresentando quedas, como mostra os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na semana passada, por exemplo, o valor da gasolina encontrado nos postos apresentou queda. O preço médio caiu de R$ 6,742 para R$ 6,708, o equivalente a 0,50% de redução. Por outro lado, quando considerado o acumulado de 12 meses, o custo da gasolina aumentou 68%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).