A airfryer pode causar câncer? Descubra se a fritadeira é cancerígena

Veja o que dizem os especialistas a respeito da utilização da panela que frita sem óleo e se os preparos podem sem consumidos sem culpa.



Com o sucesso da airfryer, também conhecida como fritadeira sem óleo, muitas informações a respeito do utensílio começaram a circular nas internet. Uma que tem gerado muita polêmica é a de que a airfryer é cancerígena, ou seja, pode causar câncer.

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A panela elétrica foi desenvolvida primordialmente para substituir a tradicional fritura a óleo. Ela possibilita que o alimento seja preparado sem gordura, garantindo que a comida fica leve e crocante. Durante o processo, é utilizado ar quente gerado por pequenas hélices, posicionadas na parte superior do eletrodoméstico.

Mas, afinal, a fritadeira airfryer provoca câncer?

A resposta é não! Muitas mensagem na rede alertam para o risco de alimentos preparados em temperaturas acima dos 120º por um período longo de tempo. Esse processo liberaria uma substância chamada “acrilamida”, que seria cancerígena.

No entanto, de acordo com Erika Simone Carvalho, especialista em Nutrição Oncológica pela SBNO, a acrilamida é formada quando alimentos ricos em amido, como a batata, batata-doce, arroz, aveia, trigo e mandioca, são torrados, grelhados, cozidos ou fritos em alta temperatura.

“Estudos em animais mostraram uma ligação entre esses alimentos cozidos demais que contêm acrilamida, e o risco de câncer. Entretanto, avaliações em humanos não encontraram nenhuma evidência científica de ligação entre comer alimentos contendo acrilamida e o risco de câncer”, explica Erika.

Dessa forma, a fritadeira elétrica, até então, não oferece risco de causar câncer nas pessoas. Mas é preciso ser feito um alerta de que nem tudo que é preparado na panela é saudável, sobretudo alimentos ultraprocessados e com conservantes. A sugestão é optar por preparos cozidos ou in natura.




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