O Ministério da Cidadania liberou o pagamento de cinco parcelas de R$ 600 para os pais solteiros que criam os filhos sozinhos, sem cônjuge, companheiro ou companheira. Esse valor pago se refere aos meses de abril até agosto de 2020. Mas, para ter acesso a essas parcelas, o beneficiário precisa estar entre os que receberiam o auxílio entre abril e agosto de 2021.
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, havia vetado o projeto de lei que dava o direito aos homens que criam seus filhos sozinhos, dando o direito somente às mulheres de receberem esse auxílio que era de R$ 1.200 na época.
O Congresso, no entanto, pediu a revisão do veto na véspera do Natal, 24 de dezembro, e o governo anunciou a Medida Provisória de número 1.084, que disponibilizava cerca de R$ 4,1 bilhões ao Ministério da Cidadania para que fosse realizada a ampliação do benefício.
O liberação dos valores aconteceu nesta quinta-feira, 13. Acesse o aplicativo ou o site do Auxilio Emergencial para saber se você tem ou não direito as parcelas. É necessário informar o CPF, nome da mãe, data de nascimento e também o seu nome completo.
Se o beneficiário recebeu as cinco parcelas, por exemplo, terá direito a receber R$ 3 mil. Isso porque já receberam a outra parte do valor durante o pagamento regular do auxílio. Assim, o governo igualou o valor pago para as mães solteiras, de R$ 1.200.
As regras para o recebimento do benefício seguem as leis que criaram ou ampliaram o auxílio: em geral, estar desempregado e ter renda de até meio salário mínimo por pessoa da família (R$ 550) ou de até três mínimos para a toda a família (R$ 3.300).