O ano de 2022 começou com duas grandes preocupações: a explosão de casos de Covid-19 e da gripe H3N2. O cenário volta a se repetir, com unidades de saúde lotadas, profissionais sobrecarregados, falta de insumos para a saúde e muitos profissionais afastados por suspeita da doença ou com casos confirmados. Se não bastasse tudo isso, alguns funcionários têm recusado a vacina. Tanto que um banco já anunciou demissões.
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Quem se recusa a tomar as doses da vacina coloca não só a própria vida em risco como expõe também a saúde dos demais colegas. Por isso, empresas têm anunciado regras mais rigorosas para quem não respeita as recomendações de saúde, incluindo a demissão de funcionários.
Vacina contra a Covid
O Citigroup é uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos. Por lá, funcionários já começaram a ser demitidos por recusarem a vacina contra a Covid-19. O mesmo tem acontecido no Brasil.
Cada vez mais o esquema vacinal completo vem sendo cobrado no trabalho, assim como nas viagens entre países e até em eventos. No caso do banco dos EUA, os não vacinados vão sair de licença sem vencimentos em 14 de janeiro, sexta-feira. Depois disso, os funcionários serão demitidos. Esse foi o comunicado da empresa.
A preocupação está ainda maior com a variante Ômicron, que é altamente contagiosa. A medida adotada pelo banco se dá pelo fato de que em outubro do ano passado o Citigroup já tinha informado aos funcionários que a vacinação seria uma exigência e condição para manutenção dos empregos.
Logo, quem se recusou a tomar as doses da vacina foi contra uma regra interna do banco. Além disso, como incentivo, o banco também pagou em dezembro um incentivo financeiro para quem se vacinou e apresentou o comprovante de vacina contra a Covid.
A mesma atitude, de demitir funcionários que se recusarem a vacinar, vem sendo adotada por empresas de todo o mundo na tentativa de reforçar a importância da segurança coletiva e do papel de cada um no combate à pandemia da Covid-19.