Combustíveis: Importadores alertam para risco de desabastecimento

Após greve de auditores fiscais da Receita Federal, insumos estão levando 10 dias para serem liberados. Prazo normal é de 1 ou 2.



Empesas responsáveis pelo serviço de importação de combustíveis disseram ao governo federal que a chamada “operação padrão” dos auditores fiscais da Receita Federal pode levar ao aumento nos preços dos produtos, assim como elevar o risco de “desabastecimentos pontuais”.

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A nomenclatura “operação padrão” é dada quando mercadorias são liberadas na alfândega de forma mais demorada que o normal. Em suma, trata-se da modalidade de trabalho adotada pelos auditores da Receita Federal depois que eles decidiram entrar em greve, no fim de dezembro.

A categoria reivindica o corte do orçamento da Receita Federal para 2022 e a falta de regulamentação do bônus de eficiência no valor de R$ 3 mil. Após o corte orçamentário, mais de 600 auditores fiscais entregaram cargos de chefia.

Demora na liberação de cargas importadas pode gerar desabastecimento

A Associação Brasileira dos Importadores De Combustíveis (Abicom), em uma carta enviada ao Ministério da Economia, informa que as liberações de cargas importadas de combustíveis estão levando mais de 10 dias para sem processadas devida a greve durante a “operação padrão” dos auditores da Receita. Em vias normais, o prazo é de 1 ou 2 dias.

“Os atrasos nas liberações dos produtos importados reduzirão a disponibilidade e oferta de combustíveis para atendimento dos pedidos das distribuidoras, potencializando o desabastecimento, durante o mês de janeiro de 2022”, diz trecho da carta.

Em tom de preocupação, a associação ainda informa que as refinarias nacionais não possuem capacidade suficiente para atender a demanda de gasolina e diese do Brasil. É por esse motivo que são feitas as importações expressivas de volumes de petróleo.

Por todos esses motivos, a Abicom também alerta para uma possível elevação dos preços dos combustíveis oferecidos aos consumidores, com risco de desabastecimentos pontuais a partir de janeiro deste ano.




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