O índice de reajuste das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o ano de 2022 foi publicado na semana passada. Segundo as informações, o teto dos benefícios da Previdência Social alcançou o valor de R$ 7.087,22.
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Muitas pessoas sonham em se aposentar com esse valor de benefício, mas especialistas dizem que nem sempre compensa contribuir com valores mais altos tentando alcançar este teto.
Como aposentar pelo teto do INSS?
Como bem sabemos, aposentar recebendo o valor do teto do INSS não é fácil, pois existem muitas regras e cálculos diferentes. Neste caso, o planejamento é muito importante.
Uma das formas de garantir o teto na aposentadoria é fazer a contribuição com o INSS por mais tempo, ou seja, os homens por, pelo menos, 40 anos e as mulheres por 35 anos. Lembrando que é preciso que a média de contribuições seja igual ou maior que o teto.
A nova regra geral de cálculo dos benefícios do INSS aponta que é preciso um coeficiente de 60% da média de contribuições, no caso dos homens, mais 2% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição, e as mulheres quando exceder 15 anos desse mesmo tempo.
Caso a média de contribuições não atinja o teto vigente, será necessário que os homens contribuam por mais de 40 anos e as mulheres por mais de 35 anos, para que assim aumente o coeficiente e chegue ao valor máximo dos benefícios.
Especialistas afirmam que é muito improvável que alguém consiga alcançar o atual teto do INSS com a média, e portanto, é possível que a pessoa tenha que compensar com o aumento do coeficiente. Neste caso, será preciso aumentar o tempo de contribuição, o que nem sempre compensa. Todavia, é importante que se faça um planejamento previdenciário.
Assim, recomenda-se que sejam feitos os cálculos e o planejamento correto de cada caso em específico com a ajuda de um especialista.
