As aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 2022 terão um reajuste de 10,16%, com base na correção da inflação. A revisão muda o valor do teto de aposentados, que passa de R$ R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22.
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Muitos trabalhadores desejam receber o teto da aposentadoria, porém isso só acontece para uma pequena parcela da população. Para ter acesso a essa quantia, não basta apenas ter contribuído com o maior valor previdenciário durante toda a vida. Também entram no cálculo a média salarial do período e as novas regras implementadas com a reforma da Previdência de 2019.
Como é calculada a aposentadoria do INSS?
Para calcular a aposentadoria do INSS, não é considera-se apenas as faixas dos últimos salários, mas faz-se uma média da remuneração do trabalhador desde julho de 1994.
Neste caso, a correção é feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), até o mês que antecede a requisição do benefício. Isso acontece como forma de atualizar monetariamente o que será repassado em folha.
Até então, antes da reforma da Previdência, para chegar no valor da aposentadoria, era aplicada a regra de cálculo da média salarial, que excluía os 20% menores salários recebidos nos anos de contribuições. No entanto, com as nova normas, todos os salários recebidos pelo trabalhador agora entram no cálculo.
No geral, a aposentadoria será de 60% da média salarial acrescida de mais 2% a cada ano de contribuição que ultrapassar 15 anos, no caso das mulheres, e de 20 anos, para os homens. Lembrando que ainda existem as regras de transição para quem está próximo de se tornar um segurado do INSS.
Mas, afinal, quem tem direito ao teto do INSS em 2022?
De acordo com especialistas, só se aproxima da chance de receber o teto do INSS quem ultrapassar os 35 anos de contribuição, em relação às mulheres, e 40, no caso dos homens.
Além disso, para receber o teto de R$ 7.087,22 na aposentadoria, o cidadão precisaria trabalhar por 43 anos, no caso dos homens, e 38 anos, falando das mulheres. Nos dois casos, os trabalhadores precisariam ter contribuído com a quantia máxima do INSS por um período considerável.
