Ao longo de todo o ano passado, os brasileiros viram aumento atrás de aumento no preço dos combustíveis, assim como da energia elétrica e do gás de cozinha. Tudo isso puxou a inflação, que terminou o ano na casa dos dois dígitos. Mas, e em 2022? Quais devem ser os grandes vilões?
Leia mais: O que a inflação deixou mais caro para os brasileiros em 2021?
Para a tristeza dos brasileiros, 2022 ainda deve ser de pouco alívio. Tem previsão de preço alto na energia elétrica, assim como no valor dos aluguéis, IPTU e IPVA.
Vilões da inflação
A inflação dos últimos 12 meses ficou em 10,67%. A mais alta dos últimos anos, o que fez os brasileiros passarem ainda mais aperto, se não bastasse o cenário de desemprego causado pela pandemia da Covid-19.
Para 2022, a conta de energia deve pesar no bolso dos consumidores mais uma vez, mesmo com a retomada das chuvas nos últimos meses de 2021. Assim, a bandeira tarifária de escassez hídrica deve continuar prevalecendo nas contas de energia.
Pelas estimativas iniciais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste na tarifa pode ser de até 21,04% neste ano. Ou seja, vem mais aumento na conta de luz.
Outro gasto é para quem mora de aluguel. Os preços devem ter reajustes ainda neste início de 2022. O motivo é a alta do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). A alta foi de 17,78%. Logo, os contratos também devem ter os valores reajustados agora.
Mais aumento também nos valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com reajustes previstos e anunciados por diversas prefeituras. Além disso, a valorização no preço de carros novos e usados vai puxar também o valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Já em relação aos combustíveis, o preço vai depender do dólar e da negociação do barril de petróleo. Por isso, para 2022, os brasileiros podem esperar mais aumentos e organizarem as contas para tentar não ficar no vermelho logo no início do ano.