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Com aumento dos calotes, bancos devem diminuir o crédito em 2022

O cenário econômico do Brasil tem deixado os bancos em alerta quanto aos riscos de calotes. Com isso, tem menos crédito liberado para financiamentos.



A economia fraca, a inflação em alta e o desemprego que ainda é uma realidade para muitos brasileiros é a mistura ideal para que 2022 seja um ano de menos crédito no mercado. O aumento dos calotes já serve de alerta aos bancos, que repensam a liberação de dinheiro.

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O resultado já começou a ser sentido por muitos clientes que tentam empréstimos junto aos bancos. Isso sem contar os juros, que tendem a ficar cada vez mais altos diante desse cenário.

Mais calotes, menos crédito

Por conta das incertezas quanto ao pagamento dos financiamentos, é natural que os bancos diminuam o prazo para pagar. Assim, cada vez mais os brasileiros tendem a desembolar um valor maior de entrada para terem acesso ao crédito imobiliário. Diante dessa realidade, o ano de 2022 deve ser de mais cautela, tanto por parte dos clientes quanto dos bancos, que já se preocupam com o aumento dos inadimplentes.

Os dados confirmam uma desaceleração dos empréstimos, caindo de 7,3% para 6,7% neste ano. O levantamento foi feito pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

É possível notar também o aumento no preço dos imóveis, o que inviabiliza a compra. Principalmente se houver mais limitação do crédito, o mercado imobiliário deve sentir os impactos em 2022. De acordo com os especialistas, a recomendação é que os interessados em comprar imóveis tenham cautela neste ano. Se possível, que aguardem uma mudança no cenário na tentativa de fazer negócios mais seguros e fugir dos riscos da inadimplência.

Por outro lado, algumas instituições financeiras também se preparam para lidar com as maiores chances de calotes, como é o caso do Santander. O banco reservou quase R$ 14 bilhões para usar em casos de inadimplência.




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