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Cuidado com as finanças: ONU alerta perigo em superendividamento dos brasileiros

De todas as pessoas endividadas, cerca de 43% não devem ter condições de pagar pelas dívidas contraídas. Confira quais são as soluções apontadas pela ONU.



O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) aponta que 7 famílias em cada 10 estão endividadas no Brasil. O órgão faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU) e acende um alerta para as dificuldades econômicas brasileiras. O número divulgado faz referência a abril de 2020 até o atual momento. Ou seja, a pandemia assolou a capacidade de compra e os recursos financeiros dos cidadãos locais.

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De todas as pessoas endividadas, é previsto que cerca de 43% não conseguirão pagar as dívidas em dia. Isso impacta diretamente no desenvolvimento do país como um todo. Afinal, o orçamento familiar é um dos motores do Produto Interno Bruto (PIB).

Desafios econômicos devem atingir o país fortemente

O relatório da ONU ainda diz que o país sofrerá “variados desafios econômicos e sociais uma vez que muitas dessas pessoas poderão enfrentar dificuldades para se inserir ou permanecer no mercado consumidor”.

Vários motivos levaram ao cenário econômico atual. Para se ter uma ideia, autoridades sugerem que o salário-mínimo brasileiro deveria girar em torno de R$ 5 mil diante do atual custo de vida. Ou seja, seria preciso receber 4,5 vezes mais o valor do salário-mínimo atual para ter as menores condições de sobrevivência no país.

Soluções para o problema

O PNUD sugere que o estado atue para dar condições aos brasileiros saírem das dívidas. A principal saída seria aumentar o orçamento familiar e oferecer melhores condições para pagamento e renegociação.

Além disso, é fortemente sugerido a criação de um programa educacional para oferecer conhecimento sobre o mundo financeiro. Diversos representantes civis do país também sugerem a instituição de educação financeira para as pessoas.

“Pensar na realocação do cidadão no mercado de consumo beneficia não somente o desenvolvimento do país, mas também o desenvolvimento humano — em dimensões que ultrapassam impactos econômicos”, é o que diz Carlos Arboleda, segundo matéria divulgada pela CNN. Ele é representante do PNUD.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) trabalhou em parceria para fazer o relatório e está a par do problema.




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