Desde o início da pandemia da Covid-19 cresceu o número de pedidos de auxílio-doença por problemas psicológicos. A análise foi feita pelo próprio Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foram mais de 108 mil novos pedidos nos primeiros meses de 2021. Em alguns casos mais graves, os trabalhadores podem inclusive conseguir a aposentadoria.
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Para conceder os benefícios o INSS leva em conta os exames médicos que comprovam a situação do trabalhador. Então esse é o primeiro passo para quem deseja tentar o auxílio-doença ou até mesmo a aposentadoria por questões psicológicas.
Doenças psicológicas
A aposentadoria nesses casos é por invalidez. Isso se ficar provado que o trabalhador não tem condições de voltar para as atividades depois de alguns meses afastado.
Hoje no Brasil o número de pessoas com doenças psicológicas é tão alto que esse já é o terceiro maior motivo de liberação de benefícios por parte do INSS.
Dessa forma, para pedir um dos dois benefícios o trabalhador pode procurar atendimento presencial em uma unidade do INSS. Ou também fazer a solicitação por meio do site ou aplicativo “Meu INSS”. É só fazer o pedido do benefício que você deseja, anexar alguns documentos e exames e solicitar.
O INSS vai analisar o pedido de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez e dar um retorno para o trabalhador interessado. O acompanhamento da solicitação também pode ser feito pelo site ou aplicativo.
Veja qual o tipo de benefício de acordo com cada doença:
– Aposentadoria por invalidez: Esquizofrenia; Transtorno depressivo recorrente; Transtorno afetivo bipolar; Episódios depressivos; Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool; Psicose não-orgânica não especificada; Transtornos esquizoafetivos; transtornos mentais devidos à lesão e disfunção cerebral e a doenças física.
– Auxílio doença: Episódios depressivos; Outros transtornos ansiosos; Transtorno depressivo recorrente; Transtorno afetivo bipolar; Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas; Reações ao “stress” grave e transtornos de “adaptação”; Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool; Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de cocaína.