O governo federal estuda um pacote de estímulos à economia que inclui a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi divulgada pelo Ministério da Economia. Dessa forma, segundo o ministro Paulo Guedes, o governo deve ampliar as possibilidades de saque do FGTS, como o uso no pagamento de dívidas.
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Pela proposta, o FGTS poderá ser sacado também como recurso para o pagamento de dívidas. As definições devem ser anunciadas nos próximos dias, depois do Carnaval.
FGTS para dívidas
O anúncio já tem dividido opiniões. Enquanto alguns especialistas acreditam que será uma boa forma de estimular a economia, outros acreditam que o FGTS perderá a sua razão principal, que é criar um fundo para a segurança dos trabalhadores.
Por exemplo, aqueles que aprovam o uso do FGTS acreditam que o dinheiro poderá dar um alívio aos trabalhadores que estão com dívidas. Isso sem contar que os recursos parados no fundo não têm um bom rendimento.
Enquanto as opiniões vão se formando sobre o assunto, o governo ainda não anunciou quais serão de fato as novas situações que permitirão o saque do FGTS. O que se sabe é que a proposta faz parte do pacote de R$ 100 bilhões de estímulo à economia.
De acordo com o Ministério da Economia, a ideia de usar o FGTS acompanha um cenário econômico de muito desemprego, preço dos alimentos nas alturas e muitas famílias negativadas. Assim, o saque do FGTS poderá ajudar a pagar dívidas que acumulam juros e multas, por exemplo.
Por outro lado, com a liberação dos recursos, o trabalhador pode ficar sem qualquer respaldo caso seja demitido sem justa causa. Ou seja, sem recursos do FGTS para manter a família até encontrar uma nova oportunidade de emprego. Atualmente o saque do FGTS só é liberado em demissões sem justa causa, na compra da casa própria ou em casos de doenças graves.
