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INSS: Benefício só será cortado após certeza que o beneficiário faleceu

Governo anunciou o fim da exigência da prova de vida presencial do INSS, gerando mudanças na forma de o segurado comprovar sua existência.



A nova prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda gera dúvidas nos segurados. Para esclarecer qualquer questionamento, o presidente da autarquia, José Carlos Oliveira, afirmou em entrevista ao Jornal O Globo que as mudanças são benéficas e visam evitar que o segurado tenha que se deslocar até o banco para o processo.

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Para o executivo, a exigência dos beneficiários realizarem a prova de vida presencial “beira o desrespeito”. Segundo ele, os pagamentos ao aposentados e pensionistas são serão cortados caso o governo tenha certeza de que a pessoa de fato faleceu.

Fim da prova de vida presencial

No dia 2 de fevereiro de 2022, o governo anunciou o fim da exigência da prova de vida presencial do INSS. A partir de agora, o procedimento será feito de forma automática, por meio de cruzamento de informações contidas na base de dados do governo federal, estadual e municipal.

A abrangência atingirá 36 milhões de beneficiários cadastrados na rede do INSS. Os dados serão consultados na base de dados pública, sendo aceitos desde registros de passaporte e de trânsito, como também registros de vacinação e de atendimento no Sistema Única de Saúde (SUS).

A prova de vida é um procedimento realizado pelo INSS cujo intuito é evitar fraudes e interrupções no pagamento do benefício. O objetivo é comprovar que o beneficiário está vivo e apto a receber a aposentadoria, pensão ou auxílio.

Com implementação do novo sistema, a ideia é tornar mais fácil a comprovação de vida do beneficiário e sinalizar que está tudo certo com o pagamento do benefício.

A partir disso, o INSS só irá atrás do cidadãos que não possui nenhuma movimentação recente capaz de provar que ele ainda está vivo. Quando isso ocorrer, o INSS adotará outra metodologia para mostrar que o segurado não faleceu – sobretudo no caso de pessoas que moram em locais de difícil acesso.




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