A contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar a partir de fevereiro. É que os valores foram atualizados e muda para quem trabalha de carteira assinada, assim como domésticos e trabalhadores avulsos. O valor a ser descontado do salário vai acompanhar o novo teto do benefício, que subiu para R$ 7.087,22.
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De acordo com a mudança na contribuição, as pessoas que ganham mais vão contribuir mais. O reajuste segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Contribuição ao INSS
Os valores são referentes ao mês de janeiro e, por isso, a alteração só vai acontecer agora em fevereiro. Desde 2019, com a Reforma da Previdência, a contribuição passou a ser progressiva. Dessa forma, o trabalhador que ganha mais de um salário mínimo paga 7,5%.
Além disso, o contribuinte também vai pagar o que exceder de um salário mínimo. Assim, se uma pessoa recebe R$ 1.500, ela paga 7,5% sobre o salário mínimo e mais 9% do valor excedente. E essa porcentagem aumenta de acordo com o valor que o contribuinte recebe.
A contribuição máxima é para as pessoas que recebem mais de R$ 7.087,22 – teto máximo do INSS. Nesses casos, a contribuição chega a R$ 828,39.
Dessa forma, quem não teve reajuste de salário do ano passado para cá vai ter redução na contribuição ao INSS em 2022. Abaixo, veja como fica a tabela de alíquota de contribuição neste ano:
- Até 1 salário mínimo (R$ 1.212,00) – 7,5%
- De R$ 1.212,01 a R$ 2.427,35 – 9%
- De R$ 2.427,36 a R$ 3.641,03 – 12%
- De R$ 3.641,04 a R$ 7.087,22 – 14%
