Por que a castanha-do-pará pode causar intoxicação?

A castanha-do-pará é um alimento complementar para boa saúde. Entretanto, o consumo deve ser moderado para evitar intoxicação de selênio.



A Castanha-do-Pará ou Castanha do Brasil é uma semente que nasce dentro de um ouriço, sendo o fruto da castanheira, uma árvore encontrada em abundância na região amazônica. Destaca-se por  ser um alimento natural composto de boas gorduras, sais minerais e fitoquímicos, além de fornecer boa fonte de energia. Seu consumo é muito proveitoso para a manutenção da saúde.

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Entre seus benefícios podemos citar: redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, ativação do metabolismo da tireoide e melhoria no fluxo sanguíneo.

É ótima para a saúde, no entanto, seu consumo precisa ser cuidadoso. Isso porque a oleaginosa é uma fonte riquíssima em selênio.

Um antioxidante que previne muitas doenças, fortalece a imunidade e diminui os riscos de certos cânceres. Porém, essa substância quando ingerida por longos períodos, pode resultar em um acúmulo no sangue, levando a quadros de selenose, isto é, intoxicação por selênio.

Dentre os sintomas de intoxicação incluem fadiga, náuseas, vômito, diarreia, perda de cabelo, erupção cutânea entre outros. E o tratamento se dá a partir da diminuição desse mineral na dieta.

Qual a quantidade diária segura de ingestão de castanha-do-pará?

De acordo com orientação de nutricionistas, o recomendado é o consumo de 55 microgramas de selênio diariamente, sendo o máximo de 400 microgramas.

Em uma castanha encontramos de 200 a 400 microgramas, podendo variar de acordo com o tamanho. Há de se considerar que a quantidade sofre alterações de acordo com as condições do solo em que são cultivadas.

Por exemplo, uma castanha-do-pará cultivada no Sudeste possui em média 14 microgramas de selênio, enquanto uma cultivada em solo da região Norte pode chegar a ter 70 a 100 microgramas em cada 1 grama.

Se cada castanha tem em média 5 gramas, basta multiplicar pelas quantidades mencionadas acima. Ou seja, em uma única castanha é possível extrapolar a dose recomendada por dia.

O selênio tem efeitos tóxicos quando ultrapassa a quantidade de 800 microgramas diária. Mas, o ideal é manter o controle em até 400 microgramas, isso significa a ingestão de uma única castanha por dia.




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