O número de transações feitas por PIX cresceu 3.000% em menos de um ano, segundo dados do Banco Central. Por outro lado, esse crescimento todo também tem atraído mais golpistas e fez crescer a quantidade de vítimas no Brasil. De olho nesse cenário, algumas instituições financeiras criaram planos de seguro.
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Os seguros criados podem cobrir prejuízos de até R$ 20 mil. De acordo com as instituições financeiras, tais seguros servem para resguardar os clientes em casos de transferências sob ameaça.
Seguro PIX
Hoje no Brasil, os valores dos seguros cobrados variam de R$ 3,50 a R$ 24,99 por mês. Isso depende da instituição que oferece o seguro, assim como do pacote contratado pelos clientes. Entre as opções está a do Mercado Pago, com cobertura de até R$ 5 mil com custo de R$ 3,50 por mês. Ou o plano de R$ 5,00 para os prejuízos de até R$ 10 mil.
O Banco Santander também oferece aos clientes o seguro PIX, com valores a partir de R$ 9,99. A maior cobertura é de R$ 24,99 e reembolso de até R$ 20 mil.
Para confirmar os casos de transações sob ameaça, os clientes precisam primeiramente registrarem um boletim de ocorrência na Polícia Civil e terem formas de comprovar que foram vítimas dos criminosos.
Outras instituições financeiras também estudam planos de seguro PIX para oferecerem aos clientes, com condições vantajosas. Toda essa preocupação foi motivada pelos casos de transferência sob ameaça, as já conhecidas saídas de banco.
O período noturno é o mais arriscado e é quando esse tipo de crime mais acontece. Por isso, o Banco Central determinou os horários de transações do PIX como uma forma de segurança. Sendo que entre 20h e 6h as transações não podem ser feitas.
A não ser nos casos em que os clientes pedem pela liberação. Caso contrário, o limite de segurança vale para todas as pessoas físicas.