O Auxílio Emergencial chegou ao fim em outubro do ano passado após mais de dois anos de pagamentos. Entretanto, mais de 800 mil pessoas receberam uma parcela retroativa do benefício no valor de R$ 600 até R$ 3 mil em 2022.
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Esse repasse retroativo é um direito de pais solo, ou seja, aqueles que cuidam de seus filhos sem a ajuda de cônjuge ou companheira. No total, o Ministério da Cidadania estima beneficiar 1,3 milhão de pessoas neste ano.
Para consultar a disponibilidade dos valores, acesse o site consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta. Vale destacar que o saque deve ser feito em até 120 dias, a contar da data do depósito, que ocorreu em janeiro.
Quem tem direito ao auxílio emergencial retroativo?
Quando o programa foi criado, as mães solo tiveram direito a receber cotas dobradas do auxílio, totalizando R$ 1.200 por mês. Por conta de um veto do presidente Jair Bolsonaro, os pais que estavam na mesma situação não puderam acessar o mesmo valor.
O Congresso Nacional decidiu derrubar o veto, abrindo caminho para os pagamentos retroativos. Dessa forma, os pais que cuidam de filhos menores de idade sem ajuda poderão sacar o retroativo.
No caso dos beneficiários inscritos pelo aplicativo ou site do auxílio emergencial, o governo verifica se não houve pagamento de cota dupla para outra beneficiária ou marcação de chefe de família por outra pessoa do mesmo grupo familiar antes de liberar o pagamento.
Auxílio emergencial
O benefício criado no auge da pandemia de Covid-19 atendeu quase 70 milhões de brasileiros. Em 2021, quando o programa foi retomado com valores menores e público mais enxuto, cerca de 39 milhões de pessoas tiveram acesso a até R$ 375 por mês.
Embora parte do Congresso defenda a volta do programa em 2022, o governo afirma que não dispõe de verbas para um gasto robusto como esse. Enquanto isso, muita gente continua sofrendo com a situação econômica do país.