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Com o sucesso do PIX, qual será o futuro dos caixas eletrônicos?

Descubra como fica a situação dos terminais de autoatendimento em meio à ascensão da digitalização de transações financeiras no pós-pandemia.



Desde o surgimento do PIX, tornou-se recorrente a discussão acerca da importância do dinheiro em espécie e quais os impactos a digitalização das transações causaria no segmento de caixas eletrônicos no pós-pandemia. Indo contra todas as previsões negativas, e considerando a situação econômica atual, os terminais de autoatendimento encontraram um novo espaço nesse novo meio em ascensão.

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Hoje em dia, os caixas eletrônicos conseguiram se adaptar ao PIX por meio da criação de novos serviços tendo o próprio sistema de pagamentos do Banco Central (BC) como referência. Com o lançamento do open banking – compartilhamento de dados bancários pessoais – as oportunidades tendem a ser ainda maiores.

É o que explica Tiago Aguiar, que atua como superintendente de novas plataformas na TecBan, dona da rede Banco24Horas. Para ele, o futuro do caixa eletrônico no centro das operações 100% virtuais está no seu papel de relacionamento, conectividade e segurança para com o usuário.

“Muito mais do que o saque, o caixa eletrônico deve incorporar cada vez mais novas possibilidades de serviços e transações e isso deve ser impulsionado pelas diversas inovações que estão em curso no sistema financeiro”, afirma Tiago em entrevista ao portal Valor Econômico.

Ou seja, os terminais permanecerão sendo um forte ponto de relacionamento entre banco e cliente, mesmo que de forma menos onipresente que em anos atrás.

Caixas eletrônicos ocupam 4ª posição dos canais bancários mais usados

Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostrou que os caixas eletrônicos são, hoje em dia, o canal mais usado pelos brasileiros na hora de movimentar dinheiro, representando 8% do total das transações.

Esse modelo fica atrás apenas do celular, em que são realizadas 51% das transações, o internet banking com 16% e pontos de venda no comércio com 14%. Os terminais de autoatendimento ficam na frente de outros canais, como agências, correspondentes bancários e ligação telefônica.

Atualmente, a TecBan é a maior rede independente de caixas eletrônicos do Brasil, com mais de 24 mil máquinas distribuídas no país. Ela atende nada menos que cinco grandes bancos, como Itaú, Santander, Caixa, Banco do Brasil e Bradesco. Em segundo lugar está a Saque Pague, com quase 2,5 mil terminais em funcionamento.




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